terça-feira, 11 de maio de 2010

Protocolo PHC / AECOPS

PHC e AECOPS estabelecem protocolo


Ricardo Parreira, director-geral da PHC Software, revelou ao Construir que a celebração deste acordo é uma excelente oportunidade de negócio para as empresas do sector da construção civil. A iniciativa da Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) permitirá vantagens significativas no que respeita aos recursos de ferramentas informáticas.

Recentemente, a PHC e a AECOPS estabeleceram uma parceria, que se traduz em vantagens para as empresas do sector. Como surgiu o protocolo?
A iniciativa partiu da AECOPS. Embora a PHC seja uma empresa que está sempre à procura de estabelecer o máximo de protocolos com as várias associações dos sectores que estão envolvidos na área, com o intuito de facilitar não só os seus associados para terem conhecimento de outras oportunidades e soluções que nós temos e também para nós conseguirmos transmitir mais facilmente os produtos específicos para aquela empresa em particular.

Quais são as principais vantagens desta parceria?
Há várias vantagens para as diferentes partes envolvidas. Para o associado da AECOPS a grande vantagem prende-se com a aquisição do software com desconto, que pode atingir os 20%. Em determinados produtos este desconto pode significar um valor muito importante na redução de investimento. Outra das mais-valias é o facto de os associados terem a oportunidade de mais escolha, ficando a conhecer novas soluções para melhorar a gestão da sua empresa.
Por outro lado, as vantagens para a PHC são claramente transmitir às pessoas do meio as mais-valias que o software apresenta.

E em termos práticos, qual é a utilidade deste software para as empresas?
Na minha opinião, a mais-valia número um desta ferramenta para as empresas de construção civil é a integração global. Nós costumamos usar muito o termo integração porque foi nitidamente o que nos levou a desenvolver este software. Por exemplo, numa empresa de construção civil existe: orçamentação, planeamento, controle da obra, revisão de preços, entre outras áreas. E, no passado por não haver uma solução totalmente integrada que incluísse todas estas áreas, as empresas tinham que comprar um software para cada área, o que originava uma série de problemas internos na empresa ao nível da transmissão de informação. Daí em função de um leque de clientes que nos solicitaram a integração das várias áreas, resolvemos criar um produto totalmente integrado.

Mas como funciona o novo software?
O produto está dividido em cinco módulos: orçamento, que permite fazer toda a criação do orçamento; planeamento, em que o software permite executar todo o planeamento do orçamento (quem é que vai fazer o quê? Quando? gráficos de planeamento, entre outras tarefas); medição, que permite acompanhar o decorrer da obra (utilização da modalidade de pagamento definida no orçamento adjudicado, com a realização do cálculo respectivo, controlo de garantias e sua diluição nos autos mensais respectivos, ou seja, identificação das mesmas, as revisões de orçamentos, etc). Para além disso, há o módulo de controlo, que não é mais do que um módulo de controlo financeiro das obras, onde se percebe se as empresas estão a ganhar ou não dinheiro, se o orçamento está a ser cumprido. Por fim, o software contempla o módulo de revisão de preços, que só serve basicamente para quem faz obras públicas.
Neste produto, designado PHC Projecto, não se perde informação, as pessoas ao fazerem o controle de obra podem por exemplo aceder ao historial dos orçamentos, todos os envolvidos na obra podem também visualizar o planeamento, o próprio contabilista consegue fazer facilmente a revisão de preços, que é uma tarefa muito árdua de realizar na construção civil.

Este produto pode também ser uma ferramenta útil para os arquitectos e engenheiros?
Sim, uma vez que muitos clientes que utilizam esta ferramenta não são puros construção civil. Qualquer empresa que precise de fazer orçamentação sofisticada justifica este software. Para além disso, apesar do facto de ser um produto integrado, o cliente pode adquirir apenas o "bocadinho" que necessitar, ou seja, um gabinete de arquitectos pode por exemplo comprar só a parte de orçamentação e não é obrigado a adquirir a vertente da revisão de preço, porque se calhar não vai precisar desta área. A área da orçamentação é aquela que se vende mais tanto para gabinetes de arquitectos, engenheiros e consultoria.

Nota que as pequenas empresas estão mais sensibilizadas para a introdução das novas tecnologias?
Nós temos o software dividido em três gamas, conforme a dimensão das empresas. A gama PHC Corporate, destinada a empresas até cinco utilizadores. Existe outra que consideramos intermédia, que é a PHC Advance (entre cinco a quinze utilizadores) e a gama PHC Interprise (entre 20 a 150 utilizadores). Este ano, é curioso…mas a gama Corporate é a área que tem registado maior crescimento. O que significa, no nosso caso como é óbvio, que estamos a sentir claramente uma maior adopção das pequenas empresas. Contudo, as outras áreas também continuam a crescer.

Mas, qual tem sido o feed-back deste protocolo?
Temos tido muitos pedidos de contacto de associados da AECOPS para visualizar o software. Neste âmbito penso que o feed-back tem sido positivo, no sentido em que notamos interesse dos associados da AECOPS em conhecer as soluções que têm. Por outro lado, a PHC tem promovido este protocolo junto dos seus parceiros, que são já cerca de 300 (espalhados pelo o país inteiro).

A PHC equaciona estabelecer este tipo de protocolos com outras empresas do sector?
Sim, nós já estabelecemos outros protocolos, mas estamos continuamente à procura de celebrar protocolos com todo o tipo de associações que sejam representativas do sector. Mas não queremos só apostar no sector da construção porque existem outras associações com dimensão de outras áreas.
O software da PHC é desenvolvido in-house?
Todo o nosso software é totalmente desenvolvido por nós.

Para além do PHC projecto, têm alguns produtos específicos para o sector?
A PHC tem um produto para gestão de projectos e equipe, que é um software muito orientado para gabinetes de arquitectura. Trata-se de um produto que permite para um determinado projecto introduzir as tarefas que cada pessoa tem, saber quando é que as tarefas devem estar prontas, possibilita ainda juntar documentos, ou por exemplo, fóruns de discussão sobre o projecto. Em suma, é um produto que permite ao gestor do projecto saber quem é que tem o quê para fazer e até quando, com uma vantagem muito interessante para empresas de serviços que é a gestão do tempo.

Recentemente lançaram um novo serviço designado vantagem PHC. No que consiste?
Trata-se de um site que contempla a vertente da formação e que disponibiliza toda a informação base de software. Por exemplo, como é que se faz um mapa, como é que introduz um registo. A formação para a PHC é um factor de extrema relevância, e nós queremos lidar com isso em todas as frentes possíveis.

O mercado da construção civil vai continuar a ser um aposta de futuro para a empresa?
A construção civil continuará a ser uma aposta clara, porque é um mercado que nós sentimos que ainda podemos fazer muito por ele. Apesar de ser um mercado que sofre grandes flutuações nós acreditamos que um bom sistema de gestão permite às empresas que os adoptem reduzir o risco do seu próprio negócio. Para além disso, ainda há muito trabalho para fazer nas várias áreas deste sector.

Qual é o volume de negócios que a PHC espera atingir este ano?
No ano passado o grupo PHC facturou 8,5 milhões de euros. Este ano, o nosso objectivo é crescer 10%, por isso planeamos ultrapassar os 9 milhões de euros.
Iniciativa partiu da AECOPS
A importância da utilização e da divulgação das novas tecnologias para as empresas de construção "é, desde há muito, uma preocupação da AECOPS", afirmou o director-geral da AECOPS José Tomaz Gomes, lembrando que "fomos pioneiros quer no que concerne à informatização dos nossos serviços, quer na sensibilização das empresas para as vantagens do recurso às ferramentas informáticas. A assinatura deste protocolo, permitirá facilitar o acesso, e a possibilidade de escolha, das empresas associadas da AECOPS a algumas das melhores soluções informáticas disponíveis no mercado, o que contribui, decisivamente, para o aumento da respectiva competitividade".
Constituída há mais de 50 anos, a AECOPS tem sempre como objectivo garantir aos seus associados o melhor e mais completo apoio especializado na área da Construção e participar na resolução das múltiplas questões que o sector enfrenta. Com a assinatura deste acordo apresenta-lhes uma solução que permite a total integração das várias etapas de uma obra: orçamentação, planificação de obra, emissão/facturação dos autos de medição e controlo da obra, assim, a empresa controla e melhora a gestão das obras em que está envolvida. Através desta parceria, a PHC concede aos associados da AECOPS que adquiram a versão actualizada da sua solução PHC Projecto, um desconto de 10% na gama PHC Advanced e de 20% na gama PHC Corporate, bastando para isso apresentarem o documento comprovativo de "Sócio em Dia".

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